sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Moda Mineira Inverno - Relatório Semana

Semana 07 a 11/02/2011

Atividades realizadas:

1 - Nesta semana recebemos do professor Julio Alessi, todas as informações referente ao projeto.
2- Definimos os quantidade de grupos e componentes e qual estação cada grupo representará uma estação do ano. Sendo assim o nosso grupo ficou formado da seguinte forma:

Estação: Inverno
Componentes
Líder - Felipe Estevam
• Mídia - Felipe Maximo
• Ana Clemencia
• Diego Oliveira
• Fabio Marques

3 – Iniciamos o trabalho de pesquisa, de acordo com os tópicos repassados:

• O que é moda?
• O que é moda mineira?
• Pesquisar sobre três estilistas mineiros.
• Pesquisar sobre três fotógrafos de moda.
• Montar um banco de imagem com trabalhos dos fotógrafos e estilistas escolhidos.
• Coletar catálogos de moda.
• Pesquisa sobre a estação e tendências relacionadas a ela.
• Escolher o público-alvo.

Semana 14 a 18/02/2010

Estilistas mineiros escolhidos





Renato Loureiro(1946) é um estilista brasileiro.
Nascido em Minas Gerais, Renato Loureiro é oriundo do chamado Grupo Mineiro de Moda, formado nos anos 70, do qual era um dos integrantes mais ativos. Sofreu influência da profissão de sua mãe, que era costureira, mas é autodidata.
Desenvolveu sua carreira em Belo Horizonte. Sua origem é presente em suas criações que possuem elementos do artesanato regional.
Renato Loureiro é especializado em criações para mulheres. Participa do São Paulo Fashion Week desde seu início, com apenas uma ausência em 2003.
Em janeiro de 2004, o estilista retornou ao SPFW inverno, e usou dois cavalos,legítimos puro sangue lusitanos, que cruzaram a passarela, para abrir e fechar o desfile. 


Victor Dzenk

Victor Dzenk- uma história de sucesso que desembarca em Las Vegas

Desde os 15 anos de idade o estilista mineiro está envolvido profissionalmente com o mercado de moda. Victor desenvolvia coleções para marcas da cidade de Belo Horizonte, conhecido polo fashion brasileiro. Estudou na ESMOD, em Paris, e posteriormente criou a sua própria marca. A grife que leva seu nome teve origem em 1998, quando seu trabalho já obtivera reconhecimento. Participou da extinta BH Fashion Week e desde 2003 participa da maior feira de negócios do país no segmento, o Fashion Business. Em 2004 a Victor Dzenk começa a participar oficialmente do calendário de moda com desfiles promovidos no Fashion Rio. Hoje a grife contabiliza 13 temporadas de grandes desfiles, sempre com esmerada produção, sendo reconhecido hoje como um dos mais importantes nomes do cenário da moda brasileira. As suas peças tem no dna a estamparia digital, ramo      em que é precursor além do trabalho com malhas nobres e tecidos fluidos. A modelagem que preza pela valorização da silhueta da mulher é um dos carros-chefes das coleções, que vestem as principais celebridades nacionais e está em editoriais de grandes revistas, peças de teatro, produções de tv e cinema. O aspecto comercial tem destaque,  e está em aproximadamente 200 pontos de venda no Brasil e 22 no exterior. No último ano inaugurou sua primeira loja de varejo em ponto nobre do bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro, com previsão de expansão para mais quatro lojas próprias nos próximos dois anos.



Mabel Magalhães

A carreira da estilista mineira Mabel Magalhães começou cedo. Especializada em moda festa, sua marca é reconhecida internacionalmente. Após a sua morte em 2004, é a sua filha Claudia Magalhães que dá continuidade ao seu trabalho.
Os pontos fortes desta fantástica marca são: qualidade, acabamento perfeito, design sempre atual e modelagem impecável. Cores fortes e pasteis dão um toque clássico ao estilo, se adequando a bordados e aplicações de flores. O estilo moderno retrata a determinação e ao mesmo tempo a feminilidade da mulher atual.
Como ponto de partida para o Inverno 2010, a Mabel Magalhães trabalhou com texturas e bordados, passando por uma influência da estética Art-Decó. Abaixo, as imagens do catálogo de inverno 2010 da marca.
2 - Fotografos Brasileiros


Bob Wolfenson
Bob Wolfenson, fotografa há 35 anos. Nos anos 1980 viajou à Nova Iorque e permaneceu por um ano, tendo trabalhado como assistente do lendário fotógrafo de moda americano Bill King. Na sua volta ao Brasil, inicia um período muito prolífico, voltado à moda à partir de sua experiência americana, colaborando para as principais publicações brasileiras e grandes agências de publicidade internacionais.
Nos anos 90, consolidou-se como um dos grandes nomes da fotografia no Brasil, o livro Jardim da Luz, e a respectiva exposição, realizada no MASP (museu de arte de São Paulo), colocou-o com um dos grandes nomes do país, fotografou quase todas as pessoas célebres da cena político-artística-cultural brasileira
Em 1995, ganhou o prêmio de melhor fotógrafo do ano na categoria arte aplicada da Funarte (Fundação Nacional das Artes do Ministério da Cultura).
Ainda no ano de 1996,ganha o prêmio, como melhor fotógrafo de moda dado pelo Phytoervas Fashion Awards.
Nos anos 2000 sua face mais eclética, vem à tona,surgem: a revista de arte e cultura brasileiras, 55 e sua sucessora revista S/N, que são de sua co-autoria e esta última, continua sendo editada por ele até hoje .
Em 2003, realiza um a grande exposição e um respectivo livro de retratos de moda, ” moda no Brasil por brasileiros”, no espaço do Fashion Week no pavilhão da Bienal em São Paulo.
Em 2004 realiza uma grande exposição no Museu de Arte Brasileira – FAAP, e lança seu livro respectivo Encadernação Dourada e Antifachada pela editora Cosac Naify.
Ainda nos ano 2005, ganha o 1º prêmio da Fundação Conrado Wessel, para fotografia publicitária com uma campanha com a super modelo Gisele Bündchen, para a marca brasileira de calçados Grendene.
Assina as fotos de um calendário sensual das grandes modelos brasileiras, realizado para São Paulo Fashion Week.
Em 2007 , faz uma exposição de grande repercussão, A Caminho Do Mar, na galeria Millan, em São Paulo,realiza também uma exposição de fotos de moda de sua carreira, ”À Moda De Bob Wolfenson”, em cidades do interior do País. Começa a dirigir filmes de publicidade, para vários clientes internacionais.
Em 2008 segue sendo um dos grandes nomes da fotografia brasileira , como fotógrafo de moda, publicidade, e fine-arts, assinando matérias e campanhas para as principais revistas e agências do Brasil, e internacionais.

 

Otto Stupakoff

Otto Stupakoff (São Paulo, 28 de Junho de 1935 - São Paulo, 22 de abril de 2009) foi um fotógrafo de moda brasileiro. Otto Stupakoff estudou no Art Center College of Design de Los Angeles (1953-1955), época em que trabalhou como correspondente fotográfico da Revista Manchete.
De volta ao Brasil, em 1957 estabeleceu seu estúdio em São Paulo, atuando no campo da fotografia de moda e da publicidade. Fotografou a construção de Brasília a pedido do arquiteto Oscar Niemeyer.
Foi o percursor da fotografia de moda no Brasil, em 1958, ao fotografar a atriz Duda Cavalcanti [1], "a pioneira garota de Ipanema",[2] com uma roupa do estilista Dener Pamplona.
"Jamais havia visto uma foto de moda publicada no Brasil, antes de eu fazer a primeira. É incrível, porque já éramos uns 100 milhões de habitantes. Pedi ao Dener um vestido emprestado. Coloquei na mala, peguei um ônibus para o Rio de Janeiro, combinei com minha namorada, Duda Cavalcanti, e fomos para a casa do Heitor dos Prazeres, amigo pintor e sambista, que morava numa casa art noveau. Nesse terraço, coloquei a Duda com o vestido do Dener, que ele havia feito, em 1955. Era um vestido branco e azul-marinho. Nesse dia, no terraço da casa de Heitor, a Duda vestindo Dener, foi feita a primeira foto de moda no Brasil. Essa foto, que fiz para mim, nunca foi publicada." [3]
Em 1965, aos 30 anos e no auge de seu sucesso no Brasil, mudou-se para Nova York e colaborou com diversas publicações, como Life e Look . Além dos editoriais de moda, destacou-se pelos retratos de celebridades, mas também de pessoas anônimas. Seu trabalho foi marcado pela influência de Richard Avedon , seu mestre declarado, de Helmut Newton e da pintura de Balthus. [4]
Stupakoff foi também responsável por centenas de ensaios para grandes revistas, como Vogue, Harper's Bazaar, Cosmopolitan, Elle e Esquire. Instalou-se em Paris, entre 1973 e 1976, onde fotografou para Vogue, Elle e Stern, entre outras publicações. Voltou ao Brasil em 1976, onde permaneceu até 1980. Em 1981, estabeleceu -se em Nova Iorque, tornando-se cidadão americano em 1984.[5] [6]
Recebeu o prêmio especial do júri do Art Directors Club (Paris, 1981) e o DuPont Award (Paris, 1986).
Fotografou várias personalidades como Truman Capote, o ex-presidente norte-americano Richard Nixon, a atriz Bette Davis, Grace Kelly, Jack Nicholson, Sharon Tate, Tom Stoppard, Leonard Cohen, Paul Newman, Sophia Loren, Jorge Amado, Antonio Carlos Jobim, Pelé, Kate Moss, entre outras. Foi um dos primeiros brasileiros a integrar o acervo do Museu de Arte Moderna (Nova Iorque).[7][8]
Também realizou trabalhos importantes de fotojornalismo. Chegou a ser preso, interrogado e quase morto por soldados do Khmer Rouge, em 1994, ao fotografar as ruínas de Angkor Wat e os killing fields, nas selvas de Battambang.[9] Suas fotos do Camboja foram exibidos na Academia de Ciências de Nova York e leiloadas para arrecadar fundos para as vítimas de minas terrestres.
Foi ao Ártico quatro vezes, e aprendeu com os inuítes a caçar focas com arpão e a construir um iglu.
Otto também foi professor de fotografia na Parsons The New School for Design, em Nova York .
Vivia em São Paulo desde 2005, ano em que, comemorando seus 50 anos de carreira, realizou-se uma exposição retrospectiva de sua obra, no prédio da Bienal, durante a São Paulo Fashion Week. A mostra, denominada Moda sem fronteiras, foi organizada pelos fotógrafos Bob Wolfenson e Fernando Laszlo. Um ano depois, foi lançado o livro Otto Stupakoff, pela editora Cosac & Naify.
Em 2008, sua obra fotográfica - um acervo de aproximadamente 16 mil fotos - foi incorporada pelo Instituto Moreira Salles.
Otto Stupakoff sofria de Alzheimer. Faleceu na madrugada do dia 22 de abril de 2009, em um apart-hotel de São Paulo, dias após o encerramento de uma grande exposição dos seus trabalhos, no Centro Cultural do Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro. Tinha seis filhos, de três casamentos (um deles, com a Miss Universo 1966, Margareta Arvidsson) e onze netos.
Moda Inverno

O rigor e a elegância dos anos 40 pronunciaram-se principalmente a partir das coleções de Prada e Lanvin. Essa temática usa como referência as heroínas de Hitchcock o tão bem lembrado mestre do suspense, autor de "Psicose", "Os Pássaros", "Um Corpo que Cai" e "Janela Indiscreta". Influências trazidas dos conjuntos de saias de lã influenciados pela II Guerra Mundial; casacos com abotoamento duplo e demarcados na cintura com cintos; detalhes como ombros exagerados e um tipo de Gola-Xale que fica voltada para fora, também são importantes.

Cores:
- Tons de camelo dominam a paleta de cores.
- Uma dose de masculinidade é conferida por tonalidades de cinza e pelo preto.

Acessórios Chave:

- Bolsas de mão estruturadas;
- Luvas de couro e de outros materiais resisitentes (driver gloves);
- Pérolas;
- Peles de Crocodilo;
- Chapéus em brim e de aba larga.


RENASCENÇA

Continuando a tradução literal da época, quando guerreiros tentavam combater a severa economia, Joana Dar’c volta em cena com um espírito de Robin Hood. O look apresentado é medieval ao ponto das regiões dos seios ficarem estruturados e moldados nas roupas e tecidos como a lã pesada, além de peles caídas e armaduras tricotadas. O couro medieval, de acordo com a Prada, apresentou-se nos vestidos cortados que foram particularmente chocantes.

Cores:
Tons de terra e de raízes, cores que remetem às florestas chegam juntamente com os casacos heráldicos (que fazem referencias)

Itens-Chave:


- Calças skinny, semelhantes às de equitação;
- Cardigans super aconchegantes;
- Botas over-the-knee (acima do joelho).

Caderno de tendências adianta moda inverno 2011

O inverno do ano que vem está longe - e ninguém quer pensar mais no frio, certo? Errado. A indústria da moda já se antecipa para descobrir quais as tendências devem estar nas ruas e vitrines no ano que vem, quando a estação gelada chegar.
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E conta com uma ajuda importante do Senai, que já preparou um caderno especialmente para as empresas, adiantando tudo.
A 6ª edição do Caderno Perfil Moda Inspirações e Tendências Inverno 2011 foi lançado recentemente e traz informações de mercado e comportamento super importantes para quem precisa elaborar uma coleção. Para chegar às conclusões, 40 pesquisadores de 16 estados, que participam do Programa de Gestão e Design do Senai, levantaram dados de comportamento e mega tendências, buscados em sites, revistas e blogs. "Aí nos reunimos e trocamos as informações. Depois, fazemos uma viagem para o exterior para confirmar e peneirar o que já estamos concluindo para nosso mercado", explica Mariana Maciel, que participou da elaboração do caderno e da viagem para Londres e Paris.
A ideia é dar aos profissionais do setor mais subsídios para a inovação no desenvolvimento das coleções e também matérias-primas. De certa maneira, o caderno estimula as empresas a observarem o perfil de seus consumidores, elaborando assim produtos mais diferenciados e competitivos. Mariana lembra que o objetivo não é padronizar a indústria e sim dar a tendência como diferencial, para cada tipo de consumidor. Afinal, ninguém quer tudo igual nas lojas, certo?
O material é distribuído para toda indústria têxtil, especialmente micro e pequenos empresários, que normalmente não tem acesso às pesquisas de tendências e não fazem viagens de pesquisa, e também bibliotecas e instituições de ensino.
Mariana, que é tecnóloga em produtos do vestuário e atua na área de design do Senai, adiantou para o Vila Fashion o que o inverno de 2011 vai trazer. Segundo ela, se vestir em camadas estará super na moda, independente do estilo. Lá fora, isso significa se proteger bem do frio. "Como aqui o inverno não é tão rigoroso, a novidade é dar apenas a sensação de volume". Aí vale apostar em listras, bolsos falsos e babados.
Nas cores, aquelas de sempre permanecem, como preto, branco e cinza. Mas os tons de bege (camelo), que já estarão com tudo no verão, devem continuar, combinandos principalmente com marrom e marinho. As flanelas terão seu espaço, não tanto no xadrez, mas lisas também. Os casacos devem ser de diversos comprimentos, com destaque para o formato de ovo, mais largo na região da cintura e quadril, seguindo a tendência do volume. "Ele seria a última camada, mais confortável", finaliza Mariana.
O Caderno Perfil Moda apresenta as tendências para os públicos feminino, masculino e infantil, segmentados em cinco perfis de consumo:
Contemporâneo - composto por produtos atemporais, este estilo permite combinações que não estão restritas a uma determinada estação. Com inspirações em décadas passadas, os designs das peças surgem com a ideologia dos anos 60 e urbanidade com toque minimalista dos anos 90.
Esportivo - a flexibilidade e o movimento são pontos-chave no inverno deste perfil, no qual as formas, cores e estampas remetem ao universo dos esportes urbanos e de neve. Os tecidos tecnológicos e peças amplas preservam o conforto, aquecimento e praticidade dos produtos.

Irreverente - looks compostos por sobreposições e assimetrias garantem inovação a este consumidor criativo. Camadas coloridas e estampadas se fundem em desenhos abstratos e geométricos criando novos patchworks. A mistura de materiais e cores são elementos marcantes, que acabam com a monotonia dos tons sóbrios característicos do inverno.
Romântico - com ares campestres a estação para o perfil romântico se apresenta delicada e nostálgica, com referências nas formas da década de 50. Tecidos ornamentados e trabalhos manuais permeiam entre transparências veladas, brilhos contidos e superfícies lanosas. Os detalhes são sutis e precisos em laços e debruns.
leia também
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•    Tendências pra seguir (ou confundir)?

Sensual - a estética da acumulação norteia as criações do inverno para este público, onde a mescla de formas, cores e texturas de origens distintas são apostas para se produzir o novo. Fendas, decotes e rendas revelam, estrategicamente, partes de corpo que, somadas aos tons negros e coral, remetem à sensualidade, muito bem aceita pela consumidora brasileira.
Por Sabrina Passos (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/caderno-de-tendencias-adianta-moda-inverno-2011-14-1-32-795.html

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